A PROPOSTA PARTE UM
capítulo 10
– há milhares de quilômetros dali, uma esfera de luz cintilante se abriu em meio a matéria escura e de dentro, saiu a figura imponente do guerreiro. Enquanto voava, os metais de sua armadura refletiam e reluziam as milhares de estrelas, como uma espécie de espelho, assim, quando passava, era quase imperceptível.
– General! – Bradou a voz de Zuma, e então Ko-Má parou bruscamente, ao virar-se, deparou com os quatro subordinados.
– O que estão fazendo aqui?
– o que pensa que estamos fazendo? – Disse Zuma.
– Provavelmente, não fariam a insanidade de me perseguir,s endo que foram dispensados desta tarefa, estão mesmo em busca de vingança?
Um relâmpago estático rasgou o vazio do espaço respondendo as perguntas de ko-Má, que sem hesitar, ergueu a lança com eximia habilidade.
três de seus subordinados voavam em sua direção, furiosos, e provavelmente, o atacariam de alguma forma que conhecia.
Ko-Má, com uma das mãos, girou a lança velozmente ao entorno do punho, a cada volta que o objeto completava, emitia o que parecia ser um estorvo de faíscas flamejantes, de cor avermelhada, as chamas, uma a uma, envolveu os três subordinados que, tentavam se defender projetando com as mãos, escudos luminosos ineficazes.
Sem que perdesse tempo, Ko-Má, lançou sobre Zuma, uma bola de luz violeta que parecia muito inofensiva, mas que o envolveu como uma bolha de energia densa, que o pressurizou até que desaparecesse.
Dera um salto, envolvendo-se na própria capa, e num súbito movimento, desapareceu completamente na escuridão.
Surgiu sobre a superfície rochosa e escura de um lugar inóspito. O céu, negro, exceto os constantes relâmpagos cor de fogo que preenchiam as nuvens densas e carregadas, iluminavam vez ou outra, como que em contraste, o pequeno rio entristecido que cruzava aquelas rochas.
O vento parecia sibilar línguas estranhas como se a própria terra falasse, e o sol daquele lugar, que era como um eclipse, emitia sua luz ambarina sinistra e ameaçadora.
Ko-má seguiu o curso do rio até um trecho, onde este adentrava uma gigantesca caverna.
O local sem luz alguma, era fétido e musgoso. Sons do que parecia ser, uma multidão em fúria, reboava ao longe.
Ko-Má fizera um gesto com as mãos, e uma luz ínfima, como a chama de uma única vela, incidiu sobre o topo de seu capacete.
Parou em frente a superfície escura, do que parecia ser um poço profundo e terrível, em sua superfície, Ko-má se concentrou.
E sobre a superfície d’agua, a imagem de um corpo bioluminescente surgira, este era o foragido, Ko-Má o observou através da superfície do poço de água escura e vira o salto quântico daquele ser, viu o planeta urano, e um meteoro focalizou, sobre sua superfície, em frente a uma cratera estava ele: Ko-má sabia exatamente onde estava, dera um salto e num movimento súbito com a capa, desapareceu em pleno ar, apagando a chama minúscula que desapareceu sem deixar vestígios.